O exercício militar partiu do Navio Doca Multipropósito Bahia, que está prestando apoio logístico e serve de base para missões aéreas à Operação Ágata. A embarcação também contribui para a fiscalização do cumprimento de leis e regulamentos e repressão aos ilícitos transfronteiriços e ambientais nos rios do Pará.
O Navio Bahia, entre outras coisas, é capaz de transportar e controlar embarcações de desembarque e carros de combate, efetuar operações de buscas e salvamento e tem um complexo hospitalar com 49 leitos, dois centros cirúrgicos, laboratórios de análises clínicas e consultório odontológico.
Operação Ágata Norte
A Operação Ágata Norte está sendo realizada nos estados do Pará e do Amapá nos meses de outubro e novembro pelas Forças Armadas, em conjunto com a Polícia Federal, Receita Federal, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), entre outros órgãos federais e estaduais. A operação tem entre seus objetivos principais estão ações preventivas e repressivas contra crimes transfronteiriços e ambientais, além de atuação de assistência hospitalar.
O delegado da Polícia Federal, Alexandre Brabo, que participa da operação, explicou que, se for identificado um crime durante uma operação, a polícia já pode lavrar os procedimentos e encaminhar os responsáveis para responder perante a Justiça. Segundo Prado, os crimes mais comuns identificados durante a Operação Ágata Norte envolvem contrabando, escaminho, tráfico de drogas e crimes ambientais. Nos últimos oito dias, por exemplo, houve apreensão de 159 metros cúbicos de madeira ilegal e de 159 mil toneladas de manganês contrabandeado, com prisões nos dois casos.
“A Amazônia possui uma vastidão, uma área muito grande e nós temos o conhecimento e vários crimes. Crimes ambientais, contrabando, escaminho, por isso que é importante dessa atuação inter-agências efetivamente para tentar reprimir a criminalidade na região”, disse.
Fonte: Agência Brasil