Bolsonaro defende comprovação científica para a vacina da Covid-19 e diz que não pode ser obrigatória

Presidente chamou o uso de máscaras de ‘mais uma farsa’, já que médicos afirmam que ‘não funciona’

O presidente Jair Bolsonaro justificou na quinta-feira, 3, em entrevista ao programa Os Pingos nos Is, da Jovem Pan, a declaração feita nesta semana de que “ninguém pode obrigar ninguém a tomar vacina”. Segundo ele, a intenção é que o procedimento seja feito de forma segura, e que a imunização seja aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no Brasil, após passar por todos os testes. “Tem gente que apoia que a vacina seja aplicada de forma coercitiva, na lei não está escrito isso. A lei diz que poderão ser adotadas tais medidas. Quando eu falei que ninguém podia obrigar ninguém a tomar vacina é porque temos que passar por testes”, disse.

Bolsonaro lembrou o veto que fez, em maio, ao prazo de 72 horas para que a Anvisa autorize a importação e distribuição de remédios e produtos médico-hospitalares considerados essenciais ao combate da Covid-19 sem registro prévio no Brasil, mas autorizados por entidades estrangeiras determinadas. “Tem vacina do Reino Unido, Estados Unidos, China, Japão vindo pra cá. Tem comprovação nesses outros países, mas não tem no Brasil. Não podemos ser irresponsáveis de colocar para dentro do corpo de uma pessoa uma vacina sem comprovação”, afirmou o presidente.

Bolsonaro citou, ainda, um projeto de lei proposto pela Câmara dos Deputados que quer obrigar as pessoas a tomar a vacina contra o coronavírus. “Se for aprovado, eu vou vetar”, assegurou. Ele ainda chamou o uso de máscaras, obrigatório em alguns estados e municípios, de “mais uma farsa”, já que “vários médicos tem dito que o equipamento de proteção não protege bulhufas”.

Nova nota de R$ 200

Na quarta-feira, 2, a nova nota de R$ 200 foi apresentada pelo Banco Central (BC) e já começou a entrar em circulação. A cédula possui as cores cinza e sépia, e é estampada pelo lobo-guará. Segundo o presidente, se houvesse mais tempo para a fabricação, o governo começaria “uma nova família de cédulas”, com personalidades que “fizeram história no Brasil”, como Pedro Álvares Cabral e Dom Pedro II. “Alguns criticaram o lobo-guará, mas essa cédula demora um ano para ser preparada”, disse. “Seria bom criar uma nova família, assim quem tem dinheiro em casa, teria que se livrar”, completou Bolsonaro.

Fonte: Jovem Pan

Powered by WP Bannerize

Deixe uma resposta