Augusto diz que Gilmar Mendes deveria ‘dar voz de prisão’ à coordenador do MST em live

Ministro do STF vai participar de transmissão ao vivo com João Pedro Stedile sobre a epidemia do novo coronavírus, evento será aberto pelo presidente da OAB, Felipe Santa Cruz

MST, para o comentarista, é uma “organização ilegal, que ninguém sabe quem é o responsável por ela”

O comentarista Augusto Nunes, do programa Os Pingos nos Is, da Jovem Pan, criticou a participação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes em uma live sobre a epidemia do novo coronavírus com João Pedro Stedile, um dos coordenadores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST).

O evento será aberto pelo presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, e em seguida terá uma fala do jurista Celso Antonio Bandeira de Mello. “Gilmar deveria fazer uma única coisa nessa live se fosse um ministro interessado em não ter vergonha ao se olhar no espelho: dar voz de prisão ao Stedile, conhecido estuprador do direito de propriedade. Esse estuprador vai confraternizar com o ministro e provavelmente subscreverão o mesmo entendimento quanto a várias questões. Não dá para entender, um deles está errado ou os dois. Eu opto por essa hipótese”, disse Augusto.

Segundo ele, o STF “supostamente” existe para defender a constituição e interpretar corretamente qualquer assunto constitucional que gere dúvidas. Já o MST, para o comentarista, é uma “organização ilegal, que ninguém sabe quem é o responsável por ela”. Por isso, Gilmar estaria desrespeitando a Constituição ao participar dessa transmissão ao vivo com Stedile.

O também comentarista Guilherme Fiuza chamou a postura política de Gilmar, ao participar da live, de “desmoralização”. Porém, apontou que é uma jogada mercadológica, já que há um espaço para essa narrativa. “É um vexame, são todos burgueses, mas tem fundamento de mercado. O que temos que dizer sobre isso é que não estão fazendo uma cena à esquerda progressista, mas sim demagogia pura”, afirmou. Para ele, “Gilmar se demitiu da função de juiz da Suprema Corte, assim como Carmen Lúcia, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes”. “Não há nada que o STF faça de importante hoje pelo País, a não ser fazer política contra o governo federal. Nunca se viu uma Suprema Corte aparelhada dessa maneira, que só pensa em panfletagem contra o governo”, finalizou.

Fonte: Jovem Pan

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