Botelho defende que DEM libere filiados no apoio em eleição para Senado

O presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, defende que o seu partido, o Democratas (DEM), libere os seus filiados a apoiarem qualquer candidato ao Senado, caso a sigla confirme que não lançará nenhum nome para a disputa. O posicionamento de Botelho vem em meio à briga interna dentro da sigla para saber quem apoiar na eleição suplementar de 15 de novembro.

“Se o partido não tiver candidato, terá que liberar sua militância para apoiar o candidato que lhe for conveniente nos municípios. Não tem lógica querer todo mundo junto com tanta divergência”, disse Botelho.

O chefe do Poder Legislativo já comunicou que tem um compromisso de palavra para apoiar o vice-governador Otaviano Pivetta (PDT). “Eu dei minha palavra a ele que se o DEM não tivesse candidato, eu o apoiaria. E eu vou cumprir esse acordo”.

A divisão dentro da direção ficou escancarada após o senador Jayme Campos (DEM) anunciar apoio à candidatura de Nilson Leitão (PSDB), com Júlio Campos na primeira suplência. Diante disso, o grupo liderado pelo governador Mauro Mendes (DEM), que apoia a candidatura de Carlos Fávaro (PSD) ao Senado, busca reverter a situação.

Uma reunião foi realizada na segunda-feira (10) entre Júlio  Campos (DEM) e o senador Carlos Fávaro (PSD) para tratar da possibilidade de Júlio Campos ser suplente na chapa de Fávaro.  A reunião está sendo articulada diretamente com o presidente estadual do DEM, Fábio Garcia.

O encontro teve o aval do governador Mauro Mendes (DEM), que defende que o partido deve declarar apoio a Carlos Fávaro. Tanto que Mendes foi um dos que entrou no Supremo Tribunal Federal (STF) para que Fávaro assumisse a vaga de Selma Arruda – cassada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em dezembro –  enquanto não ocorra a eleição suplementar.

Porém, Jayme Campos já teria dito que não voltará atrás de sua decisão em apoiar Nilson Leitão. Nos bastidores, a informação é de que o anúncio feito pelos irmãos Campos na semana passada em apoiar a candidatura tucana teria sido uma resposta ao grupo do governador, que estaria articulando a eleição na Capital, sem a presença dos dois.

Fonte: GD (Por Pablo Rodrigo)

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