O Procurador-Geral da República chegou a dizer que bloqueio seria “desproporcional” no Facebook e no Twitter
Anterior às suspensões das contas de apoiadores de Bolsonaro nas redes sociais, o Procurador-Geral da República, Augusto Aras, manifestou-se, em decisão, contrário à medida e alegou que as publicações consideradas ofensivas eram “críticas legítimas”.
De acordo com o procurador, os bloqueios de contas nas redes sociais representam uma medida “desproporcional”. O inquérito analisa a disseminação de ameaças a ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e a disseminação de conteúdo falso nas redes.
Na manifestação de maio, Aras disse que “a livre circulação de ideias e o debate público são fundamentais para a a garantia de uma sociedade aberta”. Segundo o procurador, a expressão, assim como as liberdades de imprensa e de cátedra, são freios a “eventuais ímpetos autoritários”.
Fonte: Terra Brasil Notícias