Lavajatismo: ‘Declaração de Aras poderia ter sido escrita pelo advogado do Lula’

Procurador-geral disse que iria corrigir os rumos da Operação Lava Jato em Curitiba, ‘para que o ‘lavajatismo não perdure’

Augusto Nunes, comentarista do programa Os Pingos nos Is

Para o comentarista Augusto Nunes, do programa Os Pingos nos Is, da Jovem Pan, a fala do procurador-geral da República, Augusto Aras, de que “iria corrigir os rumos da Operação Lava Jato em Curitiba”, no Paraná, “para que o ‘lavajatismo não perdure’, poderiam ter sido “subscritas pelo advogado do Lula“. Segundo Augusto, o que Aras fez “foi mostrar que está ao lado dos corruptos, e não do bom e velho combate à corrupção”. Ele também criticou o uso da expressão ‘lavajatismo’. “Quem usa isso é contra a Lava Jato. É a expressão usada pela Gleisi Hoffmann (PT), pelo [Guilherme] Boulos (PSOL), pelos bandidos, pelos advogados e agora por promotores que agem contra o Ministério Público”, afirmou.

Além de dizer que haveria uma “caixa de segredos” na força-tarefa, Aras alegou “que haveria milhares de documentos ocultos”. De acordo com Augusto, a declaração é mentirosa e, mesmo que houvessem investigações secretas, para o comentarista “isso faria todo o sentido”. “Porque ele não se manifesta sobre as investigações secretas sigilosas dos ministros do STF com essa história de fake news?”, questionou. Augusto afirmou, ainda, que Aras “entrou pela porta dos fundos” e que, até agora, o procurador-geral não fez “nada de importante para o Brasil”.

“Ele não tenta prender ninguém, não tenta tocar pra frente nada, ele age a favor da bandidagem”, disse. Para o comentarista, Aras não tem uma “biografia respeitada”. “Não adianta tentar pedir desculpas agora porque não há como explicar alguém que usa ‘lavajatismo’ como se isso fosse palavrão. Se todos seguissem o exemplo da Lava Jato, o Brasil seria muito melhor”, disse Augusto. Ainda nesta quarta, a força-tarefa repudiou as declarações, por meio de nota. Os procuradores que atuam no Paraná afirmam que as declarações de Aras “são falsas” e que se tratam de “ataques genéricos e infundados”.

Fonte: Jovem Pan

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