O general Luiz Eduardo Ramos, ministro chefe da Secretaria de Governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), descartou a possibilidade de uma intervenção militar. Em entrevista à revista Veja, ele criticou as acusações de fascismo feitas à administração, mas alertou a oposição: não “estica a corda”.
Ramos é próximo de vários comandantes de unidades do Exército por ter sido instrutor da academia de cadetes. O ministro disse que a ideia de golpe não é ventilada entre os oficiais. “Eles têm tropas nas mãos. Para eles, é ultrajante e ofensivo dizer que as Forças Armadas, em particular o Exército, vão dar o golpe, que as Forças Armadas vão quebrar o regime democrático”, disse o ministro.
O que temos presenciado desde a posse de Bolsonaro é o seguinte:
Ministros do Supremo sobem o tom contra o presidente e contra as FFAA;
Políticos de oposição sobem o tom contra o presidente e contra as FFAA;
Rodrigo Maia sobe o tom contra o presidente e contra as FFAA;
Davi Alcolumbre sobe o tom contra o presidente e contra as FFAA;
O ex-presidente condenado sobe o tom contra o presidente e contra as FFAA;
Eis que na data de hoje (12), Luiz Eduardo Ramos, general do Exército Brasileiro e atual ministro-chefe da Secretaria de Governo do presidente declarou o seguinte:
É ultrajante e ofensivo dizer que as Forças Armadas, em particular o Exército, vão dar golpe, que as Forças Armadas vão quebrar o regime democrático.
O próprio presidente nunca pregou o golpe. Agora o outro lado tem de entender também o seguinte: não estica a corda.
Fonte: Diário do Brasil (Por Amanda Nunes Brückner – diariodobrasil.org)