Ernesto Araújo fala sobre “comunavírus” e globalismo para atingir o comunismo

Ministro das Relações Exteriores do Brasil, Ernesto Araújo, publicou um texto em seu blog no qual comenta sobre o livro “Virus”, de Slavoj Zizek e argumenta como o coronavírus e o suposto globalismo são as ferramentas para alcanças o comunismo no século 21.

Ernesto Araújo

O ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo , publicou um texto seu blog na madrugada da quarta-feira (22) afirmando que o mundo enfrenta o “comunavírus” porque a pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) “fez despertar novamente para o pesadelo comunista”.

Citando um livro publicado na Itália, o “Virus”, de Slavoj Zizek, Araújo diz que “o globalismo substitui o socialismo como estágio preparatório ao comunismo. A pandemia do coronavírus representa, para ele, uma imensa oportunidade de construir uma ordem mundial sem nações e sem liberdade”.

Em um longo texto, o chanceler pega trechos que lhe interessam do livreto e faz comentários, aproveitando para fazer críticas à Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo ele, usando “tudo em nome da ‘solidariedade’, um “vírus ideológico contagiará o mundo e permitirá construir o comunismo de forma inesperada”.

“Não escapa a Zizek, naturalmente, o valor que tem a OMS neste momento para a causa da desnacionalização, um dos pressupostos do comunismo. Transferir poderes nacionais à OMS, sob o pretexto (jamais comprovado!) de que um organismo internacional centralizado é mais eficiente para lidar com os problemas do que os países agindo individualmente, é apenas o primeiro passo na construção da solidariedade comunista planetária”, escreve ainda ao citar um trecho do livro em que o autor destaca a posição da OMS em meio a pandemia.

Com uma crítica indireta à China , diz ainda que o autor mostra que seu “mundo dos sonhos é Wuhan quarentemada”. “No pensamento de Zizek, à custa da destruição dos empregos que permitem a sobrevivência digna e minimamente autônoma de milhões e milhões de pessoas, ao preço do desmantelamento de sua liberdade e de seu sustento, se atinge um mundo “em paz consigo mesmo”, destaca.

Wuhan é considerada o marco zero da pandemia do novo coronavírus no mundo. A província da qual é capital registrou 68.128 casos com 4.512 mortes.

O texto ainda cita o nazismo e faz críticas ao que chama de politicamente correto.

Até o momento, de acordo com o Centro Universitário Johns Hopkins, o novo coronavírus matou 178.481 pessoas – sendo 2.761 no Brasil – e contaminou mais de 2,5 milhões de pessoas.

Fonte: Ultimo Segundo (Por Ansa)

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