Bolsonaro libera R$ 1 bi para obras de cidades atingidas por chuva no Sudeste

Presidente sobrevoou os municípios afetados pelos temporais em Minas Gerais

Em visita às cidades atingidas pelas chuvas de janeiro, o presidente da República, Jair Bolsonaro, anunciou a liberação de R$ 1 bilhão dos cofres da União para a reconstrução de cidades afetadas em Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

O anúncio foi feito durante uma coletiva de imprensa realizada no aeroporto internacional de Confins, na região metropolitana de Belo Horizonte, onde ele está reunido com o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), ministros, prefeitos e outros líderes.

Segundo Zema, a verba será destinada aos 123 municípios que estão em situação de emergência em toda a região. “O dinheiro vai servir para a reconstrução das estruturas danificadas e ajuda humanitária. As prefeituras irão fazer esse levantamento e os projetos precisam ser analisados e aprovados”, disse.

De acordo com o ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, é preciso fazer realizar esse processo de maneira rápida e eficiente. “Vamos trabalhar para que a ajuda chegue no tempo necessário e em um ritmo acelerado”, concluiu.

Na quinta-feira foram liberados ao todo R$ 892 milhões, já que R$ 90 milhões já havia sido destinados às cidades em situação de emergência, somados R$ 11 milhões da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil.

O prefeito de Betim, na região metropolitana de BH, Vittorio Medioli, afirmou que cobrou de Bolsonaro uma atenção especial aos atingidos pela chuva. “Nós cobramos do presidente uma atenção especial para este momento de calamidade, e reforçamos a possibilidade de desburocratizar esse momento”, informou.

Segundo ele, ainda não se sabe como a verba será dividida entre os municípios. “O presidente ainda vai detalhar essa proposta. Cada município tem que saber lidar com essas mudanças que aconteceram, e esse rateio ainda será definido”.

Betim foi uma das cidades que mais sofreu com a chuva no estado. Seis pessoas morreram só na última sexta-feira (24). “Nós estamos priorizando as áreas onde têm risco de vida. Desalojamos as pessoas. Depois vamos focar em outras áreas”, concluiu Medioli.

Fonte: O TEMPO

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