Vigilância divulga informativo sobre as estratégias de ação em relação às cervejas contaminadas identificadas em Minas Gerais

Até o momento ninguém apresentou quadro de intoxicação relacionado à ingestão das referidas cervejas em Cuiabá

Diante da repercussão em nível nacional dos casos de contaminação de cerveja em Belo Horizonte, a Diretoria de Vigilância em Saúde encaminhou um informativo para ser divulgado nas unidades de saúde e para a população, acerca das providências tomadas sobre o assunto em Cuiabá.

O informativo explica que, no período de 30 de dezembro de 2019 a até a presente data, a Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte (SMSA-BH) e a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) foram notificadas da ocorrência de 17 casos de pacientes com insuficiência renal aguda e alterações neurológicas de etiologia a esclarecer, nos municípios da região metropolitana de Belo Horizonte. Em dois pacientes houve a evolução para óbito. A média de dias entre início dos primeiros sintomas e a internação foi de 2 a 3 dias, todos com insuficiência renal aguda de rápida evolução (até 72 horas) e alterações neurológicas centrais e periféricas.

As investigações iniciais realizadas pelas equipes do Ministério da Saúde (MS), SES-MG e SMSA-BH indicam que os pacientes notificados apresentaram os primeiros sintomas após ingerir a cerveja “Belorizontina” da marca Backer. Segundo informações da SMSA-BH, até o momento todos os casos tiveram como local provável de exposição a região metropolitana de Belo Horizonte.

“Em 10 de janeiro a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) emitiu a Resolução nº 103, na qual comunica as ações a serem adotadas em relação aos dois lotes nos quais foi constatada a contaminação, bem como o enquadramento da empresa nas penalidades previstas em Lei. Em seguida, em 13 de janeiro o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA) determinou a empresa fabricante da cerveja que fossem recolhidos todos os lotes de todos os rótulos produzidos pela empresa”, explicou a gestora do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde, Moema Blatt.

Diante disso, a Diretoria de Vigilância em Saúde, por meio do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde, Coordenadoria de Vigilância Sanitária e Coordenadoria de Vigilância a Doenças e Agravos, adotou as seguintes estratégias de ação:

· Solicitar o rastreamento do produto, situação em que se localiza para onde foram vendidos os produtos suspeitos;

· Realizar fiscalização nas redes de supermercados, atacadistas e varejistas que tem lojas em outros estados para verificar a possibilidade de distribuição do produto para as lojas em Cuiabá;

· Solicitar à ANVISA orientações sobre a operacionalização da retirada dos lotes que tiveram amostras analisadas e positivadas por contaminação pela substância dietilenoglicol;

· Atuar junto ao MAPA local para colaboração e fortalecimento de parcerias;

· Encaminhar as Unidades de Saúde do Município, nota técnica sobre a definição de caso suspeito, notificação e manejo de pacientes.

“Informamos que até o presente momento (15/01/2020) não foi identificado em Cuiabá nenhum paciente apresentando quadro clínico sugestivo de tal intoxicação exógena”, revelou Moema.

Em caso de dúvidas, entrar em contato com:

Vigilância Sanitária – 65 3617 1483/ 65 3617 1487/ 65 3617 1689

Vigilância a Doenças e Agravos (epidemiológica) – 65 3617 1684/65 3617 1685/65 3617 1609

Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde – 65 3617 1685

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