A delação que aponta para o judiciário

As revelações podem dar início à chamada Lava Toga

O repórter Fabio Serapião da revista Crusoé teve acesso aos capítulos de uma delação premiada fechada pela Lava Jato do Rio que revela como empresários faziam para obter decisões favoráveis no Judiciário.

Veja o que diz trecho da reportagem:

“Uma delação assinada com a Procuradoria-Geral da República e recém-homologada pelo STJ (…) pode dar início à chamada Lava Toga e jogar luz pela primeira vez sobre os mecanismos pelos quais empresários corruptos se valiam de advogados para fazer lobby e comprar decisões judiciais…”

O novo delator é Lélis Teixeira, ex-presidente da Fetranspor e do Rio Ônibus, instituições que representam mais de 240 empresas que atuam no estado do Rio.

Teixeira chegou a ser preso, juntamente com os empresários Jacob Barata Filho e José Carlos Lavouras, dois dos proprietários das maiores frotas de ônibus do país.

Os anexos aos quais Crusoé teve acesso mostram como Barata, Lavouras e outros magnatas do setor de transporte corromperam integrantes de todos os poderes.

Leia mais um trecho da reportagem:

“O delator relaciona advogados que seriam a ponte entre as entidades e magistrados responsáveis por processos envolvendo empresas de transporte. Há detalhes de como ricos empresários se valem de escritórios de advocacia, patrocínios a eventos, e até do pagamento direto de propina, para verem seus interesses atendidos nas cortes….”

“A delação do ex-presidente das duas maiores entidades de empresas de ônibus do Rio não é só sobre o Judiciário. No acordo, ele ainda cita repasses de propina aos ex-governadores Anthony Garotinho, Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão, ao atual prefeito Marcelo Crivella e seu antecessor Eduardo Paes. Além dos políticos, são mencionados pagamentos mensais a um promotor do Ministério Público estadual e a um delegado federal que conduzia um inquérito contra empresas do setor…”

A reportagem revela os fatos e dá nomes aos personagens, saiba como corruptos se valiam de advogados para fazer lobby e comprar decisões judiciais…” LEIA MAIS no site do O Antagonisa (www.oantagonista.com)

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