Na divulgação de um áudio de Deltan Dallagnol, Verdevaldo acusa o chefe da força-tarefa de “comemorar” a decisão de Luiz Fux que proibiu Lula de dar entrevista para a Folha no ano passado. Diz também que os procuradores da Lava Jato operaram “secretamente” para isso.
Se consultasse o processo de execução penal de Lula, Glenn Greenwald constataria que, em 16 de maio — mais de quatro meses antes da decisão de Fux, de 28 de setembro –, o Ministério Público Federal já havia se manifestado contra a entrevista.
Em setembro, portanto, Deltan informou aos colegas o deferimento, pelo STF, de um pedido que a força-tarefa havia feito na primeira instância.
A entrevista já havia sido negada por Carolina Lebbos, responsável pela execução penal, por três vezes: em julho, agosto e setembro. E claro, não havia nada de secreto na posição do MPF.
Veja o trecho da primeira decisão, de 11 de julho:
Fonte: O Antagonista