CAIXA 2: TRE cassa mandato de Selma Arruda por unanimidade

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) aprovou a cassação do mandato da senadora Selma Arruda (PSL) por abuso de poder econômico. No julgamento, na tarde desta quarta-feira (10), 6 magistrados acompanharam o voto do relator, Pedro Sakamoto, e por unanimidade, decidiram cassar o mandato.

Selma foi acusada de praticar propaganda extemporânea durante a pré-campanha ao contratar com uma empresa de publicidade com valores acima de sua capacidade financeira. Além de Selma, os suplentes Gilberto Possamai e Clerie Fabiana, ambos do PSL, também foram cassados e estão inelegíveis por 8 anos. A defesa ainda pode recorrer da decisão.

Sakamoto também votou pela realização de uma nova eleição para o cargo, no entanto, até que o pleito seja realizado, o terceiro colocado, Carlos Fávaro, deve assumir, mas não houve consenso nesse ponto.

As investigações do Ministério Público Federal (MPF) apontaram que a senadora e seu 1º suplente fizeram despesas tipicamente eleitorais de, no mínimo, R$ 1,2 milhão. A defesa da ex-juíza alegou que esse valor era fruto de um empréstimo que ela teria feito de Possamai, no entanto, pela legislação eleitoral esse tipo de empréstimo só pode ser feito com instituições bancárias.

Também candidato a uma vaga no Senado nas últimas eleições, o advogado Sebastião Carlos (REDE) defende que o terceiro colocado nas eleições, Carlos Fávaro (PSD), assuma a vaga. “Nós estamos avaliando quais medidas serão tomadas. Não é questão que queremos que A, B ou C assuma. Porque defendemos a eleição. Nesse período, nesse breve período, como ficam as votações no Senado Federal?”

Outro lado

Por meio de nota a senadora afirmou que está tranquila com a decisão do TRE e enfatizou que “a tranquilidade que tenho é com a consciência dos meus atos, a retidão que tive em toda a minha vida e que não seria diferente na minha campanha e trajetória política”. Disse ainda que respeita a Justiça e vai recorrer às instâncias superiores, para “provar a minha boa fé e garantir que os 678.542 votos que recebi da população mato-grossense sejam respeitados”.

Fonte: GD

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