Presidente da República já está se alimentando por via oral
Após boa evolução clínica, médicos retiraram dreno abdominal e sonda nasogástrica do presidente Jair Bolsonaro, segundo boletim divulgado nesta sexta-feira (8) pelo Hospital Albert Einstein, onde ele está internado em São Paulo.
O dreno havia sido colocado no presidente após ele ter apresentado acúmulo de líquido na região onde foi feita a cirurgia para reconstrução do trânsito intestinal, prejudicado após ele ter levado uma facada durante ato de campanha eleitoral no ano passado.
Com pneumonia bacteriana, Bolsonaro segue recebendo antibióticos. Nas últimas 24 horas, ele não teve dores nem febre e continua realizando sessões de fisioterapia respiratória e de fortalecimento muscular, que inclui caminhadas por corredores.
A nutrição endovenosa, aos poucos, está sendo substituída pela ingestão de alimentos por via oral. Nesta sexta, Bolsonaro publicou em rede social uma foto comendo gelatina. “Estou feliz, apesar de não ser aquele pão com leite condensado”, brincou.
O boletim médico divulgado nesta tarde é assinado pelo cirurgião Antônio Luiz Macedo, pelo clínico e cardiologista Leandro Echenique, e pelo superintendente do hospital, Miguel Cendoroglo. O presidente segue na unidade de terapia semi-intensiva.
Confira a íntegra do boletim médico:
“O excelentíssimo Presidente da República, Jair Bolsonaro, permanece internado na Unidade Semi-Intensiva do Hospital Israelita Albert Einstein. Apresentou boa evolução clínica nas últimas 24 horas, continua estável, afebril e sem dor. Não tem disfunções orgânicas e houve melhora dos exames laboratoriais. O dreno colocado no seu abdome, há quatro dias, foi retirado hoje pela equipe da radiologia intervencionista. Devido à melhora do quadro intestinal e boa aceitação da dieta líquida, a sonda nasogástrica foi retirada. Permanece com os antibióticos e nutrição parenteral. Estão sendo mantidas as medidas de prevenção de trombose venosa, sendo realizados exercícios respiratórios, de fortalecimento muscular e períodos de caminhada fora do quarto. Por ordem médica, as visitas permanecem restritas.”
Fonte: Jovem Pan
