Ataque dos EUA matou al-Rimi chefe da Al-Qaeda no Iêmen

Trump confirma que ataque dos EUA matou chefe da Al-Qaeda no Iêmen

Os Estados Unidos anunciaram nesta quinta-feira que “eliminaram” o Qassem al-Rimi iemenita, chefe do grupo Al-Qaeda na Península Arábica (Aqpa), no Iêmen.

“Sob as instruções do presidente Donald Trump, os Estados Unidos realizaram uma operação antiterrorista no Iêmen e conseguiram eliminar Qassem al-Rimi, fundador e líder do grupo Al-Qaeda na Península Arábica (Aqpa)”, um anunciou em um comunicado a Casa Branca.

A morte de Qassem al-Rimi “enfraquece ainda mais o Aqpa e o movimento global da Al Qaeda e isso nos aproxima de eliminar as ameaças que esses grupos representam à nossa segurança nacional”, afirmou a Casa Branca.

Confirmado: Ataque dos EUA matou al-Rimi chefe da Al-Qaeda no Iêmen
 Ataque dos EUA matou al-Rimi chefe da Al-Qaeda no Iêmen

Segundo o executivo americano, a Al-Rimi havia ingressado na Al-Qaeda na década de 1990, trabalhando no Afeganistão para Osama bin Laden.

O grupo Al-Qaeda na Península Arábica (Aqpa) assumiu a responsabilidade pelo tiroteio ocorrido no início de dezembro em uma base militar americana em Pensacola, na Flórida, depois de ter matado três marinheiros, segundo comunicado divulgado no domingo pelo centro de monitoramento americano dos sites islâmicos SITE.

“Em um discurso em áudio de seu líder, Qassem al-Rimi, a Aqpa assumiu a responsabilidade pelo ataque em dezembro de 2019 na base aérea naval de Pensacola”, informou o SITE.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou nesta quinta-feira (6) que o chefe da organização terrorista Al-Qaeda no Iêmen, Qassim al-Rimi, morreu em um ataque ordenado pela Casa Branca.

Trump não deu detalhes, mas a imprensa norte-americana diz que a ofensiva ocorreu na semana passada por meio de drones — semelhante à ação que matou o general iraniano Qassem Soleimani, em janeiro. Uma outra liderança da al-Qaeda, que não teve o nome revelado, também morreu na operação.

Em comunicado, Trump diz que al-Rimi se alistou à Al-Qaeda na década de 1990, e atuou ao lado do terrorista Osama bin Laden. “Com Rimi, a Al-Qaeda cometeu violência imoral contra civis no Iêmen e procurou conduzir e inspirar vários ataques contra os Estados Unidos e nossas forças”, diz o comunicado.

“Os Estados Unidos, nossos interesses e nossos aliados estão mais seguros como resultado dessa morte”, conclui Trump.
Suspeito de ataque em base naval americana era da Força Aérea saudita

O braço da Al-Qaeda liderado por al-Rimi reivindicou autoria do atentado a tiros a uma base militar na Flórida no fim do ano passado. Na ocasião, um piloto saudita que treinava no local abriu fogo em uma sala de aula e matou três militares norte-americanos, antes de ser morto pelas forças de segurança. Relembre o caso no VÍDEO acima.

Em um vídeo de 18 minutos, o terrorista elogiou o assassino saudita, a quem chamou de “bravo cavaleiro” e “herói”.

Quem era al-Rimi?

De acordo com o jornal britânico “The Guardian”, os Estados Unidos monitoravam al-Rimi como um possível sucessor de Ayman al-Zawahiri — chefe das operações estratégicas da organização terrorista.

O jornal relata que al-Rimi e outros integrantes da Al-Qaeda na Península Arábica escaparam de uma prisão iemenita em 2006 e iniciaram ataques a dutos de óleo e gás na região rica em petróleo. Em 2015, ele assumiu a liderança do grupo após um ataque com drones deixar morto o então chefe da facção local, Nasir al-Wuhayshi.

Fonte: portalmaratimba.com.br

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